
Saiba se os essenciais de verão que guardou do ano anterior ainda o vão proteger este verão.
Apesar de as temperaturas ainda não chamarem para a praia, as lojas estão já cheias de bikinis e os supermercados, farmácias e perfumarias mostram também já os expositores com produtos solares. No entanto, a maioria dos portugueses tem muito provavelmente ainda restos de produtos do ano anterior e não quer ‘deitar dinheiro fora’. É importante, portanto, saber se os produtos solares do ano anterior ainda funcionam, para que ‘o barato não saia caro’.
Se está de momento com este dilema, aqui ficam algumas respostas.
PROTETOR SOLAR
‘Os protetores solares contêm 2 tipos de filtros UV, sintéticos ou orgânicos, que absorvem os raios, e minerais ou inorgânicos, que a refletem. Normalmente, ambos são usados em conjunto.’, explica um especialista.
O que pode por vezes acontecer é que os cremes mais antigos se separem e não espalhem uniformemente, deixando-o desprotegido, mesmo se em teoria os ingredientes do produto continuam ‘bons’.
Adicionalmente, protetores solares mais antigos podem causar irritações, e têm também maior probabilidade de estar infetados com bactérias.
No entanto, segundo o especialista citado, não deve haver risco se o creme for apenas do ano passado, por isso pode acabar a embalagem sem medo.
AFTER-SUN
Os cremes pós-solares têm apenas uma função principal: refrescar a pele e impedir que escame.
No entanto, e apesar de não existirem ingredientes que tornem os pós-solares particularmente perigosos ou ineficazes depois do fim da sua validade, é importante referir que estes costumam ser aplicados em áreas por si sensibilizadas e vulneráveis a alergias e irritações, e portanto é preferível apenas utilizar produtos que estão dentro do prazo indicado na embalagem por um desenho de um frasco aberto com o número de meses (ex. 12M) dentro.