
O rumor de que a rede social se apropriava dos conteúdos dos utilizadores é apenas mais uma cruel partida.
Desde o início da era das comunicações que é comum recebermos ‘mensagens em cadeia’ de tempos a tempos, que impõem a condição de serem partilhadas para evitar um mal maior. Esta tendência apenas aumentou e tornou-se mais frequente com a popularidade das redes sociais.
Só nos últimos meses, várias figuras públicas foram declaradas ‘mortas’ por estas correntes – a mais recente foi Ricky Martin – e muitos utilizadores do Facebook foram convencidos a publicar uma mensagem, de forma a ‘proteger-se’ da equipa por detrás da rede social, que alegadamente se apropriava dos conteúdos publicados pelos utilizadores.
A mensagem, que centenas de milhares, senão milhões, de ‘facebookianos’ terão copiado para os seus perfis, alegadamente ‘em resposta às novas regras de conduta’, declara que o usuário detém os direitos de autor sobre os seus conteúdos, e que a sua autorização escrita é necessária para que eles possam ser usados para fins comerciais, de acordo com uma ‘convenção de Berner’.
No entanto, de acordo com especialistas, esta ‘convenção de Berner’ não existe. Além disso, um porta-voz do Facebook, Andrew Moyes, clarificou a situação, afirmando que ‘quando os utilizadores publicam conteúdos, eles não passam a ser nossos’.
Moyes acrescentou ainda que, segundo os termos de utilização do site, os usuários autorizam, de facto, o uso comercial dos seus conteúdos, mas que isso pode ser alterado no plano das ‘definições de privacidade’.